Os benefícios da música na gestação

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De uma coisa ninguém duvida: música faz bem para o corpo e para a alma. E os benefícios da música na gestação vão além.

A relação da música com a gestação e os benefícios que podem trazer ao feto tem sido objeto de várias pesquisas, sobretudo sobre a capacidade do bebê de reconhecer a música após o nascimento.

Estudos pré-natais mostram que, no início do segundo mês de gravidez, os olhos, nariz e orelhas de um feto são claramente visíveis e, a partir da 20ª semana, a audição do bebê começa a se desenvolver.

A audição é um dos primeiros sentidos que o bebê desenvolve.

Falar, acariciar a barriga e cantar são gestos percebidos pelo bebê ainda no útero. Esses momentos passam a sensação de tranqüilidade e segurança, e ajudam a estabelecer um vínculo ainda mais próximo com a mãe e o mundo que o cerca.

Segundo a fonoaudióloga Ornella Sabino, a voz da mãe é a primeira a ser conhecida e reconhecida após o nascimento, já que é o som mais próximo que acompanha o bebê desde o início da vida. Por isso, cante e converse muito com o filhotinho dentro da sua barriga.

É claro que a grande maioria dos sons que estimulam a via intrauterina são provenientes da própria mãe, como a sua pulsação cardíaca, a sua circulação periférica, os movimentos do estômago e do intestino e até a sua respiração e os seus passos.

Mas isso não significa que os sons externos não tenham influência na formação do bebê.

Ainda não é comprovado cientificamente, mas estudos realizados em vários locais do mundo têm apontado para uma relação entre a estimulação musical na gestação e o melhor desenvolvimento cognitivo e emocional do bebê após o seu nascimento.

Há quem diga que ele carrega uma memória auditiva de até 4 meses retrospectivos.

Os benefícios da música na gestação atingem não só o bebê, mas também a mãe. Gestantes que têm o costume de escutar música por pelo menos 30 minutos durante o dia conseguem melhorar sintomas de ansiedade, depressão, estresse, angústia, insônia e hipersensibilidade, muito comuns na gravidez.

Isso acontece porque a música tem o poder de influenciar física e mentalmente uma pessoa. Ela aumenta a secreção de hormônios relacionados ao bem-estar, promovendo o relaxamento e estimulando uma sensação de alegria.

Para tanto, o ideal é apostar em músicas que as façam bem e as deixem mais tranquilas. Nesse sentido, não adianta colocar música clássica só porque dizem que é bom. Se a gestante não gosta, a experiência deixa de ser prazerosa e relaxante, tornando-se entediante e chata.

Entretanto, o bom senso é sempre bem-vindo! Os estilos musicais mais indicados para o bebê são os que transmitem calma, como a música clássica, os sons de natureza — água e chuva, por exemplo —, cantigas de ninar e, até mesmo, músicas espirituais, utilizadas em sessões de relaxamento e em aulas de yoga.

Não são somente as músicas gravadas em estúdio que são boas alternativas para estimular o desenvolvimento cerebral do seu filho: as músicas cantadas também influenciam bastante a criança que está por vir.

Outro ponto importante, é que não há necessidade de aumentar demais o som da música achando que o bebê não escutará lá dentro da barriga. O líquido amniótico é um bom condutor de som. O som muito alto acaba estimulando demasiadamente o bebê e diminui o tempo de seu sono profundo, essencial para o desenvolvimento de seu sistema nervoso.

Seguindo esse mesmo raciocínio, não há necessidade de colocar fones de ouvido na barriga para que a criança escute a música. Essa prática, inclusive, não é recomendada, tendo em vista que a proximidade entre as caixas de som e a barriga pode fazer com que o volume da música fique muito alto, gerando uma hiperestimulação do bebê, que pode incomodá-lo.

Obs.: a imagem deste post é meramente ilustrativa. Como dito, não é indicado colocar fones de ouvida na barriga!

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