Moleira do bebê: saiba quais são os cuidados

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Certamente você já ouviu alguém dizer: “cuidado com a cabecinha do bebê!”. As fontanelas, mais vulgarmente conhecidas como moleiras ou simplesmente moleira, é um espaço entre os ossos do crânio do recém-nascido. O bebê nasce com duas moleiras: uma fica na parte de trás (fontanela posterior) e outra no alto da cabeça (fontanela anterior).

As moleiras têm funções muito importantes. A primeira é permitir que a caixa craniana do bebê se contraia na hora do parto, para facilitar a passagem de sua cabeça pelo canal vaginal. Em razão disso, alguns recém-nascidos têm o crânio até um pouco mais “alongado” nos primeiros dias.

A segunda função da moleira do bebê é proteger o cérebro enquanto ele cresce e até que os ossos cranianos “colem”, fiquem soldados uns nos outros. Por isso, nos primeiros meses de vida, a cabecinha do recém-nascido ainda é molinha.

O fechamento da moleira ou fontanela acontece de maneira natural, sendo a moleira posterior a primeira a ser fechada, o que acontece geralmente até o segundo mês de vida. Já a moleira anterior, que fica no alto da cabeça, costuma fechar a partir dos nove meses de vida até a criança completar um ano e meio.

Cuidados com a moleira do bebê

A moleira é uma zona sensível do bebê, sendo, por isso, necessário ter cuidado com a mesma.

Enquanto a cabecinha do seu bebê cresce, você não precisa tomar medidas extremas, além dos cuidados normais.

Moleira do bebê: saiba como medir

Os cuidados com as moleiras do bebê são simples e a atenção maior dos pais deve ser dirigida às consultas pediátricas mensais no primeiro ano de vida, pois justamente dessa rotina faz parte a medição do diâmetro da cabeça da criança e a verificação das moleiras, que são indicações importantes de que o bebê está se desenvolvendo bem. Essa medição é feita com a fita passando 1 cm acima dos dois olhos e pela borda superior da orelha.

Além de prestar atenção à circunferência craniana, é importante ter alguns cuidados diários com as moleiras do bebê. Por exemplo, ao lavar a cabeça, passar a mão suavemente pela região, evitando apalpar ou apertar a moleira. Também é importante evitar o uso de acessórios que pressionem a região como faixas, laços, presilhas e bonés.

Podem ser adotados com cuidado e de maneira comedida na moleira do bebê já que alguns nervos podem ser comprimidos pelos enfeites. Sob qualquer sinal de desconforto, sejam marcas, mudança de coloração na pele, irritabilidade ou tosse, seu uso deve ser suspenso.

Para que a cabeça do bebê fique mais simétrica, é essencial variar a posição de deitar a criança. Se ela dormir sempre do mesmo lado, pode ocorrer assimetria.

Outras alterações da moleira podem indicar alterações no bebê. Por isso é importante que os pais conheçam suas crianças e prestem atenção nos sinais que elas apresentam no dia a dia. O mito de não olhar para a moleira e, ou mesmo, não a tocar deve ser deixado de lado.

Se sentir a pulsação do bebê da moleira, resultado da pressão arterial no cérebro, não se assuste. É normal, especialmente, quando a criança chora muito. Essa pulsação é composta por movimentos sutis de elevação na região mole da cabeça e que não devem causar aflição. Você só precisa se preocupar se o batimento for muito forte e o bebê apresentar outros sintomas, como febre. Outras situações preocupantes são: o fechamento precoce da moleira (antes dos 6 meses) e a demora no fechamento (após os dois anos).

Sinais de alerta 

  • Moleira abaulada, ou seja, um pouco levantada, mais febre podem sinalizar um quadro de meningite, e será preciso consultar logo um médico.
  • Moleira um pouco afundada e diarréia podem indicar desidratação.

Como pôde ver, a moleira do bebê é uma área comum e muito importante para todo recém-nascido. Entretanto, ela não precisa ser uma fonte de preocupação constante. Basta seguir os cuidados necessários que citamos e não haverá razões para se preocupar. E se tiver dúvidas sobre a moleira do bebê, não hesite em pedir esclarecimentos para o pediatra.

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