Doenças na gravidez: conheça as mais comuns, prevenção e tratamento

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Preocupada com a saúde durante a gestação? Listamos as principais doenças na gravidez, como preveni-las e tratá-las. Leia aqui!

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Doenças na gravidez: prevenção e tratamento

Infecções urinárias, pré-eclâmpsia e diabetes gestacional são apenas algumas das doenças mais comuns na gravidez e todas precisam de atenção.

Aliás, atenção não somente por parte da gestante, mas de toda rede de apoio, especialmente do pai do bebê. Afinal de contas, problemas de saúde na gestação afetam a mãe e também o pequeno ser em formação.

E sabemos que, uma das melhores maneiras de cuidar bem da saúde é tendo boas informações sobre o assunto. Por isso, a iFraldas fez este conteúdo para te ajudar. Acompanhe!

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9 principais doenças na gravidez que afetam o bebê

1. Pré-eclâmpsia

De acordo com uma notícia publicada no site do Jornal da PUC-SP, a pré-eclâmpsia ainda é a principal causa de morte materna no Brasil. Não estamos falando isso para te assustar, mas sim para te alertar sobre a importância da prevenção e do acompanhamento médico depois do diagnóstico.

Os principais sinais e sintomas podem incluir:

  • dor de cabeça forte que não desaparece com a medicação;
  • se sentir ofegante a todo tempo;
  • rosto mais inchado que o normal;
  • ganhar mais de 1 kg por semana;
  • muita náusea e vômito no último semestre;
  • problemas na visão como luzes piscando ou visão borrada;
  • dor abdominal.
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Se você estiver realizando o pré-natal corretamente, qualquer um destes sintomas será identificado antes do problema surgir. Mas, fique atenta: se sentir algum dos sintomas acima citados, procure um médico.

2. Anemia

A hemoglobina é uma célula que tem como principal função carregar oxigênio para todo o corpo e, para isso, ela precisa de ferro. Portanto, quanto mais hemoglobina é produzida, mais ferro a mulher precisa. Se essa demanda não é suprida pela alimentação — e normalmente não é — o corpo desenvolve anemia.

Essa é uma condição que precisa de atenção, pois pode fazer com que a mulher desenvolva hemorragias durante o parto, além de afetar diretamente o bebê, fazendo com que possa nascer com baixo peso e outros problemas de saúde.

3. Infecção urinária

De fato, a infecção urinária é uma das doenças na gravidez mais comuns por conta do desequilíbrio hormonal durante a gestação.

Os hormônios aumentam o relaxamento das partes do corpo que ajudam na micção como bexiga e uretra, ajudando na redução do fluxo de urina. A partir disso, há uma maior proliferação de bactérias, o que, por sua vez, pode provocar a infecção urinária.

Os principais sinais e sintomas são:

  • vontade constante de ir ao banheiro;
  • urgência para fazer xixi mesmo com pouca urina;
  • ardência durante a micção;
  • febre;
  • dor abdominal;
  • dor durante a relação sexual.
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A melhor forma de prevenir a infecção urinária é bebendo bastante líquido, não segurar o xixi, fazer fortalecimento muscular da região pélvica (se seu médico permitir), e usar o papel higiênico sempre de frente para trás, evitando que qualquer tipo de micro-organismo do ânus vá para a região.

4. Diabetes gestacional

A diabetes gestacional costuma afetar mulheres com propensão a doença devido ao histórico familiar ou que tenham ganhado mais de 12 quilos após a 26ª semana ou durante toda a gravidez.

Os próprios hormônios da gestação provocam resistência à insulina no organismo da mulher. Com isso, o quadro pode se desenvolver e manifestar os seguintes sintomas:

  • visão turva;
  • muita sede e muita vontade de fazer xixi;
  • cansaço excessivo;
  • aumento exagerado da fome;
  • boca seca;
  • náuseas.

 

Além da mamãe, o bebê também pode ser prejudicado. Por exemplo, pode ter o risco de hipoglicemia nos primeiros dias de vida, o que pode levar a um quadro de lesão neurológica e problemas para toda a vida.

Uma ótima forma de prevenir a diabetes gestacional é focando em uma alimentação saudável à base de frutas, hortaliças, grãos e outros e também praticando atividade física de baixo impacto se liberada pelo seu médico. E, é claro, fazer o pré-natal é essencial.

5. Toxoplasmose

É uma doença bastante comum, mas nas gestantes, essa pode ser uma condição de risco, especialmente para o bebê. Os sintomas da toxoplasmose, quando aparecem, são bem específicos, como febre, dor muscular e sensação de cansaço. Para o diagnóstico, fazer exames laboratoriais é essencial.

A principal forma de contrair toxoplasmose é por meio da ingestão, ou seja, comer alimentos e beber líquidos contaminados com esse parasita. No caso do bebê, ele pode desenvolver a doença por conta de uma transmissão da mãe por meio da placenta.

Portanto, a melhor forma de prevenção é tomar um maior cuidado na hora de consumir qualquer tipo de alimento. Por exemplo, sempre lavar as mãos, lavar bem os alimentos deixando frutas, verduras e hortaliças na água sanitária com água (1 colher de sopa de água sanitária para cada 1 litro de água e deixar de molho por 15 minutos) e usar outras estratégias para evitar a contaminação.

Isso vale, especialmente, para casas em que há gatos, pois o agente causador da doença fica alojado, principalmente, nas fezes de gatos.

Você não precisa doar o seu pet, afinal de contas, ele faz parte da família. Basta ter um maior cuidado com a higienização do local e manter as mãos sempre limpas.

6. Rubéola

Também conhecida como sarampo alemão, a rubéola é uma doença que possui alta taxa de transmissão. A principal preocupação aqui é com o desenvolvimento da síndrome da rubéola congênita, que é quando a mãe contrai a doença durante a gestação e passa para o bebê pela placenta.

 

São várias as complicações que podem aparecer, inclusive, o risco de aborto é alto. O bebê que sobrevive pode ter problemas como:

  • malformação congênita;
  • problemas na visão;
  • surdez;
  • malformação cardíaca, entre outros.

 

A melhor forma de prevenir a rubéola é por meio da vacinação. Se você ainda não tomou essa vacina, basta procurar o posto de saúde mais próximo com seu cartão de vacinação — é totalmente gratuito e você garante a sua proteção e a do seu bebê.

7. Asma

Uma condição muito comum em crianças, mas que também costuma atingir as gestantes. Dentre estas, é mais comum afetar as que possuem problemas asmáticos e costumam aparecer entre a 29ª e 36ª semanas de gestação.

Quanto mais o bebê cresce, mais ele empurra os órgãos, incluindo o pulmão. Por isso, a mulher começa a hiperventilar, ou seja, a frequência respiratória aumenta. Isso pode desencadear crises asmáticas em gestantes que já possuem o problema.

Para evitar ao máximo que essas crises apareçam, converse com o seu médico e qualquer incômodo procure ajuda profissional. A prática de exercícios físicos pode ajudar nesse caso.

8. Distúrbios da tireoide

Por conta dos hormônios da gestação, a tireoide da mulher precisa trabalhar mais que o normal. Além disso, até a 20ª semana de gestação, a glândula é usada também para suprir as necessidades do bebê.

Inclusive, é justamente ela quem mais trabalha na gestação, já que, muitos dos hormônios da gravidez são “jogados” na corrente sanguínea pela tireoide.

Por conta disso, este é um dos primeiros exames a serem realizados pela gestante e o acompanhamento é essencial ao longo da gravidez. Dessa forma, fica mais fácil identificar e tratar algum problema.

Disfunções da tireoide em gestantes podem acarretar problemas como aborto prematuro, sangramentos e hipertensão, além de afetar o bebê com:

  • problemas mentais;
  • déficit cognitivo;
  • bócio.

Lembrando que algumas mudanças na tireoide são comuns na gestação, como o aumento da glândula e níveis de TSH (hormônio produzido pela tireoide) mais baixos.

A prevenção do problema está no acompanhamento médico feito no pré-natal. Isso vale especialmente para as mães que já possuem algum problema na tireoide ou que tem casos na família.

9. Sífilis

A Sífilis é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), ou seja, é uma doença que se transmite por meio da relação sexual. O sinal mais comum é o surgimento de uma ferida na região afetada que costuma ser a vagina, a vulva, o ânus, a boca e outras.

Há risco para a gestante e para o bebê, podendo causar malformações, parto prematuro e até mesmo aborto. Lembrando haver tratamento, portanto, assim que a Sífilis for confirmada, ele deve ser iniciado imediatamente.

E, como sabemos, a melhor forma de prevenção de ISTs é o uso da camisinha nas relações sexuais. Além disso, é muito importante que o seu parceiro faça exames periodicamente para evitar a transmissão.

A melhor forma de cuidar tanto de você quanto do seu bebê é com o pré-natal. Vá a todos os exames na data marcada, siga todas as orientações do seu médico, tire suas dúvidas (nenhuma pergunta é boba, ok? Se faz diferença para você, ela é importante) e cuide bem da sua saúde para evitar doenças na gravidez.

E para te ajudar nisso, leia o nosso conteúdo Saiba Quais Vitaminas Consumir Nessa Fase!

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